*Por Morillo Carvalho
O clima deste post é clown, porque hoje o Sesc estreia o Festclown - Festival Internacional de Palhaços. Mas não vou me alongar no assunto porque esse tema vale para o Drops Culturais, o outro blog que nós fazemos. Vou me alongar na história do Palhaço Pudim.
Este que vos escreve, aos 13 anos, foi o Palhaço Pudim e animava festas beneficentes em Alfenas-MG, aonde morava. Durou meses, apenas. Mas foi das coisas mais legais que já fiz na vida. E a minha música era exatamente assim: Dim, dim, dim, sou o Palhaço Pudim! - e bis.
Como hoje, neste blog, o Paulinho não falou de marmelada, nem de palhaçada, mas de pudim - quer dizer, de pastel que tem pudim - eu me inspirei, e, lembrando da minha história com o doce que já deu nome ao personagem que eu dei vida, resolvi vir cá e revelar um segredo pr'ocês.
"Pudim bom é pudim furadinho", há quem defenda. Outros, que bom mesmo é ele lisinho, sem furinhos - eu nunca liguei muito, mas depois que li uma discussão a esse respeito na internet, resolvi tomar partido e descobri que sou mais fã do segundo.
Então, pesquisando nainternet cozinha, descobri que, das várias fórmulas que as pessoas ensinam, tanto para aerar, quanto para deixar um pudim liso, a mais eficaz é a que vou revelar*. Primeiro, o pudim:
- 6 colheres (sopa) de açúcar
- 1 lata de leite condensado
- 1 lata de leite (meça com a do leite moça)
- 3 ovos
Daí...
-Primeiro caramele uma forma para pudim. Cuma? Numa fôrma para pudim (furada) coloque 6 colheres
de açúcar e leve ao fogo médio (do fogão mesmo), até virar uma calda caramelada. Retire do fogo e vá virando a fôrma, para que a calda forre todo o fundo e lateral da mesma. Reserve.
- Depois, num liquidificador, bata as latas de leite condensado e de leite (o conteúdo, não as latas em si - hehe) e os ovos. Pode bater bem. E aqui é o grande momento, mas conto depois.
- Por último, despeje o conteúdo do liquidificador na fôrma, e leve ao forno médio, em banho maria (o que é isso, no rodapé, no Glossário Culinário), por uma hora e meia a 180 graus. Tire do forno, deixe esfriar, coloque na geladeira por duas horas, desenforme e sirva-se!
O grande momento: após bater no liquidificador, se você gosta dos furinhos, simplesmente siga a receita como está. Se não... Deixe o conteúdo descansar por 15 minutos, mais ou menos. A espuma do líquido vai se concentrar em cima, se separando do restante. Na hora de despejar na fôrma, use uma colher para separar aquela espuma. Pronto! O pudim ficará lisinho.
GLOSSÁRIO
Banho maria: "cozinhar em banho maria" é expressão conhecida, por significar "cozinhar lentamente", ou seja, enrolar alguém. Na cozinha mesmo, significa que o que vai cozinhar determinada coisa não é o fogo em si, mas água quente. Ou seja: você deve colocar água numa forma de bolo, e, por cima, é que você coloca a fôrma do pudim. Pra derreter chocolate, por exemplo, você deve colocá-lo num pote de vidro que "bóie" sobre uma panela com água quente. Se derreter direto na panela, no fogo, ele queima. Sacou?
* Na verdade, quem revelou foi a Andréa Fassina, no seu ótimo Gastropinião. Acompanhe lá, que é tudo de bueno.
O clima deste post é clown, porque hoje o Sesc estreia o Festclown - Festival Internacional de Palhaços. Mas não vou me alongar no assunto porque esse tema vale para o Drops Culturais, o outro blog que nós fazemos. Vou me alongar na história do Palhaço Pudim.
Este que vos escreve, aos 13 anos, foi o Palhaço Pudim e animava festas beneficentes em Alfenas-MG, aonde morava. Durou meses, apenas. Mas foi das coisas mais legais que já fiz na vida. E a minha música era exatamente assim: Dim, dim, dim, sou o Palhaço Pudim! - e bis.
Como hoje, neste blog, o Paulinho não falou de marmelada, nem de palhaçada, mas de pudim - quer dizer, de pastel que tem pudim - eu me inspirei, e, lembrando da minha história com o doce que já deu nome ao personagem que eu dei vida, resolvi vir cá e revelar um segredo pr'ocês.
"Pudim bom é pudim furadinho", há quem defenda. Outros, que bom mesmo é ele lisinho, sem furinhos - eu nunca liguei muito, mas depois que li uma discussão a esse respeito na internet, resolvi tomar partido e descobri que sou mais fã do segundo.
Então, pesquisando na
- 6 colheres (sopa) de açúcar
- 1 lata de leite condensado
- 1 lata de leite (meça com a do leite moça)
- 3 ovos
Daí...
-Primeiro caramele uma forma para pudim. Cuma? Numa fôrma para pudim (furada) coloque 6 colheres
de açúcar e leve ao fogo médio (do fogão mesmo), até virar uma calda caramelada. Retire do fogo e vá virando a fôrma, para que a calda forre todo o fundo e lateral da mesma. Reserve.
- Depois, num liquidificador, bata as latas de leite condensado e de leite (o conteúdo, não as latas em si - hehe) e os ovos. Pode bater bem. E aqui é o grande momento, mas conto depois.
- Por último, despeje o conteúdo do liquidificador na fôrma, e leve ao forno médio, em banho maria (o que é isso, no rodapé, no Glossário Culinário), por uma hora e meia a 180 graus. Tire do forno, deixe esfriar, coloque na geladeira por duas horas, desenforme e sirva-se!
O grande momento: após bater no liquidificador, se você gosta dos furinhos, simplesmente siga a receita como está. Se não... Deixe o conteúdo descansar por 15 minutos, mais ou menos. A espuma do líquido vai se concentrar em cima, se separando do restante. Na hora de despejar na fôrma, use uma colher para separar aquela espuma. Pronto! O pudim ficará lisinho.
GLOSSÁRIO
Banho maria: "cozinhar em banho maria" é expressão conhecida, por significar "cozinhar lentamente", ou seja, enrolar alguém. Na cozinha mesmo, significa que o que vai cozinhar determinada coisa não é o fogo em si, mas água quente. Ou seja: você deve colocar água numa forma de bolo, e, por cima, é que você coloca a fôrma do pudim. Pra derreter chocolate, por exemplo, você deve colocá-lo num pote de vidro que "bóie" sobre uma panela com água quente. Se derreter direto na panela, no fogo, ele queima. Sacou?
* Na verdade, quem revelou foi a Andréa Fassina, no seu ótimo Gastropinião. Acompanhe lá, que é tudo de bueno.
BAH, adorei essa!!! Vou testar nesse findi!
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