A Reinvenção do Mexido

*Por Paulo Mesquita

Atire a primeira pedra aquele que nunca chegou em casa à noite, após um cansativo dia de trabalho, ou em plena madrugada após noite de intensa bebedeira e não se fez valer do famoso mexido para aplacar a fome.

Minha pedras permanecem no chão pois eu faço isso sempre. Mas, pra quem não tem tanta preguiça assim de pensar um pouquinho no que comer e tem uma geladeirinha um pouquinho mais recheada (não só o tradicional arroz, feijão, carne moída, ovo e farinha) dá pra fazer do mexido um prato mais “sofisticado”, digamos assim.

Meu exemplo é o prato que fiz aqui num sábado qualquer para o almoço. Catei todos os restinhos da semana que estavam sobrando na geladeira: arroz integral, vagem, abobrinha. Incrementei com um tomatinho cereja, muçarela de búfala, cebola, azeite, orégano e sal.

Como fazer? Só juntar tudo na panela, pensando, claro, no que ainda tá cru e no que já tá cozido. No caso, cebola e tomate estavam crus, então, primeiro, dourei a cebola no azeite, adicionei o tomate na sequencia, depois vagem e cebolinha, arroz e, por último, a muçarela. Não tem muito segredo. O sal fica à seu gosto. O orégano veio depois, só pra enfeitar o prato.



Vai dizer, olhando pra foto, que você ia chamar isso de mexido? É praticamente um risoto napolitano! (Menos, Paulinho, menos...)

Uma dica: se você, como eu, gosta de comida “molhadinha” capriche no azeite quando adicionar os tomates à panela, assim, fica um caldinho, como o que dá pra ver na foto.

Outra dica: os ingredientes ficam à sua escolha. Pelo que tinha no dia, fiz isso. Mas você pode adicionar presunto, frango, carne, ovo... Se seu paladar aprovar, tá valendo!

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