Meu começo na cozinha

*Por Paulo Mesquita

Bom, já falei por aqui que tenho uma teoria especial sobre o miojo. A minha ideia é que ele é um bom meio para chegar a um fim legal. Ou seja, fazer miojo como ensina na embalagem, fervendo 3 minutos e adicionando o pozinho de tempero, não é legal, mas usar o macarrão como base para outros molhos pode ser uma saída interessante e, principalmente, rápida.

E foi na base do miojo que comecei a gostar de cozinhar. Comecei, logicamente, fazendo a receitinha básica. Passei pela tradicional com requeijão e salsicha e depois fui soltando a imaginação. Peito de peru, queijo, orégano, maionese, tomate, manteiga, alho, cebola, molho de tomate, azeitona, milho, manjericão e até o tempero em pó do próprio miojo passaram a fazer parte dos experimentos.



Aos poucos fui adicionando um grelhado, inventando em cima e de repente eu já estava fazendo um monte de coisas. Inclusive o macarrão normal (que é fácil demais, mas não tão simples quanto o miojo). Devagarinho fui dando meus passinhos pra aprender a fazer as coisas. Observando muito os outros e indo na intuição dos meus gostos.

Não vou ser hipócrita de dizer que miojo é delicioso. Mas pode ser uma boa alternativa para um momento de pressa, de poucos recursos e de preguiça extrema. Basta ter criatividade. A matéria-prima fica pronta em três minutos. Crie seu molho especial!

PS: O primeiro prato que eu fiz para a Natália, vejam vocês, foi um miojo. Romântico, não?

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